ELEIÇÕES 2014
PROPOSTAS DOS CANDIDATOS AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL PARA A ÁREA DA CULTURA
Coleta de informações sobre as
propostas para a área da Cultura publicadas nos Planos de Governo dos
candidatos. Disponíveis nos sites oficiais das candidaturas, acessados em 9 de
setembro de 2014.
Em ordem alfabética:
Ana
Amelia Lemos – PP
ESPERANÇA QUE UNE O RIO GRANDE
(PP / PRB / PSDB / SD)
Cultura, Esporte e Lazer
Cultura: um direito de todos
Nosso estado tem uma
bonita história de preservação de suas origens e tradições culturais. Cabe ao
Governo Estadual a definição de políticas culturais que valorizem os talentos
locais, oferecendo liberdade e autonomia aos artistas, para que a criatividade floresça
pelos quatro cantos do Rio Grande. O objetivo principal de uma política
cultural é o de criar condições para a sua produção e veiculação. Deve ser
plural, criando espaços para a manifestação cultural em diversas áreas, seja na
música, dança, artes plásticas, artes visuais, cultura de rua, literatura,
entre outras formas de expressão cultural. Ampliação da Lei Estadual de
Incentivo à Cultura, democratizando o acesso aos recursos, contemplando a
diversidade cultural e artística do estado, evitando o privilégio à
determinados grupos ou pessoas que possam ter maior grau de articulação.
Fonte: http://www.anaamelialemos.com.br/propostas#cultura
Estivalete
- Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
Plano de governo não encontrado.
Plano de governo não encontrado.
Humberto
Carvalho - Partido Comunista Brasileiro
Pleno direito dos trabalhadores organizados e da sociedade em geral à divulgação e ao acesso à informação, à livre circulação das ideias, à ampla divulgação dos debates políticos e à produção cultural; fortalecimento do Estado e organização de fóruns participativos e decisórios no âmbito do Poder Popular para definição das políticas públicas de comunicação; fortalecimento da TVE e da com programação voltada para a cultura e a livre circulação de informações, para a garantia de mais densidade cultural na programação e de não interferência política dos interesses econômicos na geração e difusão de informações.
Fonte: http://pcbrs.blogspot.com.br/
João
Carlos Rodrigues - Partido da Mobilização Nacional
Política Estadual de Cultura e Esporte e Lazer
Estas são áreas de transformação humana. Haveremos de circundar o eixo
que vai de nossa memória afetiva, simbolizada pela cultura, até os pilares
proporcionados pelo esporte e pelo lazer como indutores do desenvolvimento
humano, de transformação integrada do cidadão, com melhoria da qualidade de
vida e da solidariedade entre as pessoas.
Propomos mergulhar na alma da cultura de nosso estado para um movimento
transformador, fundamentado na sabedoria popular, com a manifestação das várias
formas de talentos na direção da identidade cultural, que haveremos de
estabelecer em definitivo, a partir do diálogo com os vários atores/agentes
desse mundo iluminado de saber e fazer. Vamos trabalhar para:
·
Criar o Circo da Cultura para apresentações artístico-culturais e
recortes de técnicas de artes circenses;
·
Estimular e integrar os artistas e produtores dos eventos no Estado;
·
Criar um selo fonográfico, para todos os cantores e artistas de todos os
estilos;
·
Criar projetos culturais aproveitando as festas típicas, a exemplo de
São João, carnaval, natal, virada cultural, festival e inverno e outros;
·
Criar um Espaço de Cultura, com salas de cinema popular, livraria,
artesanato, salas de oficinas e pontos de divulgação da produção cultural do
estado;
·
Criar e digitalizar os acervos históricos e culturais do Estado
existentes, tornando-os acessíveis para toda a população;
·
Criar a Bienal do Livro e o Evento de Teoria e Crítica Literária;
·
Realizar o Festival de Danças Populares;
·
Criar o festival escolar de artes e cultura, utilizando, inclusive, os
espaços da rede de ensino;
·
Implantar o Serviço de Educação e Cultura itinerante (cinema, teatro e
bibliotecas rotativas);
Fonte: http://www.pmngaucho.org/#!plano-de-governo/c1hwr
Fonte: http://www.pmngaucho.org/#!plano-de-governo/c1hwr
José
Ivo Sartori – PMDB
O
NOVO CAMINHO PARA O RIO GRANDE (PMDB / PSD / PPS / PSB / PHS / PT do B / PSL /
PSDC)
OS DESAFIOS DA POLÍTICA CULTURAL
No mundo contemporâneo, todas as
sociedades democráticas com expressivo desenvolvimento econômico e social
apresentam intensa vitalidade cultural. A dimensão cultural é parte fundamental
dos processos sociais que estão na base do dinamismo dessas sociedades. Em
primeiro lugar, porque as atividades e as realizações culturais preservam os
elementos mais importantes das experiências e valores passados – a memória das
comunidades humanas. Em segundo lugar, porque a cultura, quando é viva, explora
novas formas de experiência humana e antecipa novas possibilidades de afirmação
individual e coletiva. Por essas duas razões, o acesso continuado às produções
culturais é indispensável para a formação de identidades pessoais e coletivas.
Que papel cabe ao Governo do
Estado na promoção e desenvolvimento dos diferentes aspectos e funções da
cultura no Rio Grande do Sul? Destaque-se, desde logo, que ao poder público não
compete substituir e tutelar a sociedade, procurando dirigir, definir e moldar
os esforços e os objetivos culturais que os agentes e instituições culturais
devem alcançar. Ao Estado cabe o estímulo refletido à preservação e ao
desenvolvimento das tradições, valores e acervos culturais da sociedade, mas
também ao fomento e ao fortalecimento das atividades que a eles dão origem,
garantindo o pluralismo de perspectivas e a liberdade de expressão e de
experimentação em todos os setores da atividade cultural. Não é o Estado que
faz a cultura – essa é tarefa de toda a sociedade.
a] Uma Nova Política Cultural
Uma política cultural adequada
deve partir de um diagnóstico preciso tanto dos resultados positivos já
alcançados pelos diferentes setores culturais das várias regiões do Estado ao
longo das últimas décadas, como dos pontos de estagnação e paralisia que
marcaram o mesmo período e se projetam no presente. Igualmente importante é a
identificação de novos atores e novos projetos culturais, em gestação ou ainda
em seus passos iniciais.
Nossa experiência acumulada mostra
que o procedimento mais adequado para dar consequência a essa tarefa – um
diálogo e troca de informações coma comunidade cultural – é a realização do II
Congresso Estadual de Cultural, nos moldes de evento similar pela primeira
administração de Carlos Jorge Appel durante o Governo Pedro Simon.
Da mesma forma, a interação
permanente e o intercâmbio ativo de órgãos como o Conselho Estadual de Cultura,
o CODIC, (Conselho dos dirigentesmunicipais de cultura da Famurs), das
secretarias e das instituições municipais de cultura com a Secretaria Estadual
de Cultura é indispensável para manter o fluxo de informações necessário para a
constante avaliação e correção de rumos das políticas que vierem a ser adotadas
para a área. No Governo José Ivo Sartori, merecerá especial atenção o
levantamento criterioso da situação em que se encontram, em todo estado, os
diferentes setores da cultura, tanto no tocante ao grau de profissionalização
das atividades realizadas, como às formas de gestão e financiamento disponíveis
(ou ausentes) e à abrangência e continuidade dos projetos executados.
A modernização da política
cultural do Estado deve compreender a mudança sobrevinda nos espaços e na
produção cultural em razão das novas formas e ferramentas de comunicação que
permitem a integração da produção cultural aos vários e diversos ambientes de
mídia, inclusive a web, televisão, cinema. Uma consequência dessas inovações
pode ser a constituição de um Portal da Cultura Gaúcha, que funcione como um
canal de divulgação e promoção das muitas iniciativas individuais desenvolvidas
no Estado.
Com base nesse trabalho, é
importante desde já elencar as diretrizes mais importantes:
conceber as diversas
manifestações e expressões culturais produzidas no RS, nas mais diversas áreas,
como uma patrimônio e que, como tal, deve ser mais amplamente utilizado para a
divulgação e o conhecimento do nosso Estado;
desenvolver uma gestão de
governo que acolha, valorize e impulsione a produção cultural independente, de
forma não atrelada ao Estado, que afirme o setor como cadeia produtiva,
geradora de emprego e renda, e que respeite e ressalte a diversidade das
manifestações culturais do RS;
realizar, apoiar, articular e
promover projetos culturais de grande efeito multiplicador – festivais,
bienais, feiras, mostras, espetáculos, etc - nas várias expressões da cultura
regional, entre as quais a música, o folclore, as artes plásticas, o cinema e a
literatura.
Utilizar os recursos
viabilizados pela Lei de Incentivo à cultura de forma equilibrada, por meio de
editais de concorrência pública e com atenção à diversidade da produção
cultural, em estrita obediência às exigências legais em relação ao uso dos
recursos;
Revitalizar o projeto de um polo
regional de cinema, como forma de bem aproveitar a enorme geração de talentos
que existe no RS nesta área da produção cultural.
Apoiar e promover projetos
culturais que tenham uma função educativa no sentido de qualificar a produção
cultural, permitindo que alcancem níveis mais elevados e sejam reconhecidos
nacional e internacionalmente.
formular políticas culturais
para macro-regiões do Estado centradas em alguns centros urbanos importantes,
que possam exercer um papel catalizador para as atividades culturais de
localidades menores em seu entorno;
promover cursos de formação
técnica especializada que estimulem a profissionalização das atividades de
indivíduos, grupos e associações, tanto públicas como privadas. Essa
profissionalização, traduzida em atividades mais qualificadas, é indispensável
para a geração continuada de empregos no setor;
estimular projetos culturais em
diferentes regiões do estado que possam gradativamente adquirir estabilidade
financeira, tornando-os o mais possível independentes do patrocínio público
continuado;
promover cursos de treinamento
em novas tecnologias com crescente aplicação em projetos das diferentes áreas
da cultura;
apoiar projetos culturais
integrados com os programas e políticas nas áreas da educação e do turismo;
organizar calendários semestrais
das atividades para cada setor da cultura, articulando iniciativas públicas e
projetos privados, evitando a competição pelos mesmos públicos e pelos mesmos
recursos;
Implantar uma Rede Estadual de
Cultura, que divulgue e faça circular informações sobre as atividades das
instituições e grupos culturais de todo Estado, públicos e privados. E, ao
mesmo tempo, estimule intercâmbios e projetos em parceria entre grupos e
instituições de todo Estado;
Redefinição e ajustamento da
estrutura e das finalidades dos diferentes órgãos da Secretaria da Cultura, com
base no diagnóstico da situação da atividade cultural no Estado e nos objetivos
e prioridades definidos no Plano Estadual de Cultura.
Fonte:
http://www.pmdb-rs.org.br/fl_adm/uploads/downloads/arquivo_62.pdf
Roberto
Robaina – PSOL
Frente
de Esquerda - PSOL / PSTU (PSOL / PSTU)
Cultura e arte por toda parte!
A administração pública em todos seus âmbitos sempre tem tratado a gestão cultural com certo estranhamento, desprezo e distanciamento, e geralmente é vista como uma atividade “não-prioritária” por todos os gestores públicos. No entanto, cremos que cabe à SEDAC a função fundamental de ser um órgão mobilizador de todos os atores da produção artística, um órgão articulador das diversas fases das artes e da cultura, seja erudita ou popular; assim lhe cabe a promoção no Estado da cultura como uma das esferas da gestão de todos os municípios, criando verdadeiramente um sistema estadual da cultura, com ampla participação da sociedade. A SEDAC terá que primeiro cumprir essa função, que é a de criar uma política cultural no Estado; apenas após esse momento de consolidação da cultura poderá se dedicar a sua própria agenda.
Mais do que priorizar o apoio a eventos, cabe à SEDAC a formação de novos públicos, através da circulação de bens culturais; incentivar a produção artística, mapeando e apoiando as experiências inúmeras de artistas e comunidades; promover a formação e qualificação dos artistas e dos gestores culturais. Esses processos não são repletos de “plumas e paetês”, são processos de pesquisa, formação, estudo. E que não podem ser contemplados pelo ensino formal, repleto de outras prioridades.
Os processos que devem ser de responsabilidade da SEDAC são processos a médio e longo prazo, mas é necessário começar essa construção.
Os espaços destinados às atividades culturais são fundamentais num processo de formação cidadã, que caminha a par da escola e do sistema de ensino. No centro cultural a participação é volitiva; o aprendizado é informal e se passa a exercer o direito do acesso ao conhecimento. No centro cultural cada um é um agente, desde o momento que vai usufruir de um bem cultural até o momento que vai produzir ou apresentar sua produção.
· Incentivo à criação de centros culturais públicos e/ou comunitários;
· Criação de rede estadual de centros culturais públicos e/ou comunitários;
· Promoção de oficinas e cursos sobre gestão de espaços culturais;
O caminho frequentemente utilizado pela SEDAC tem sido o uso da LIC, uma lei de renúncia fiscal, que tem a avaliação dos projetos a serem beneficiados determinados pelo CEC. Mas desde sua criação, a LIC se transformou num meio de incentivo fundamentalmente a eventos artísticos e espetáculos nacionais sob o argumento de garantir o acesso aos “bens culturais”, que nem sempre precisariam de incentivos fiscais e que oferecem como contrapartida ingressos que dificilmente chegam às mãos da comunidade. No governo Olívio Dutra, para sustentar os projetos que não conseguiam captação, foi criado o Fundo de Amparo à Cultura (FAC), nos moldes do FUMPROARTE, de Porto Alegre. Mas o fundo, saudado pela comunidade cultural, não passou de um factóide: nunca foi implementado. Por isso propomos:
· Consolidação do orçamento próprio da SEDAC, para que esta não precise se beneficiar da LIC;
· Incentivo à criação e consolidação de orçamentos de cultura nos municípios;
· Incentivo à criação de Fundos Municipais de Cultura;
· Inversão de prioridades na LIC, passando a priorizar aqueles projetos que visem a criação e produção de artistas locais;
· Implementação efetiva do FAC. Anualmente, o Fundo de Amparo à Cultura terá o orçamento igual a 50% do valor captado pela LIC.
Fonte: http://robertorobaina50.com.br/programa/
Fonte: http://robertorobaina50.com.br/programa/
Tarso
Genro - PT
UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE (PT / PTC / PC
do B / PROS / PPL / PTB / PR)
CULTURA
Em 2010, o
cenário era desolador no campo das políticas culturais, tendo sido
completamente desmanteladas nos dois últimos governos do RS. Especialmente na
gestão anterior, a Secretaria da Cultura teve um orçamento anual decrescente
entre 2007 e 2010. O Fundo de Apoio à Cultura (FAC), criado em 2002, não foi
operacionalizado. Nenhum ponto de cultura foi implantado no período porque o
estado não realizou convênio com o governo federal, apesar da disponibilidade
de recursos.
A política
cultural do RS foi marcada pela falta de presença do Estado, refém dos
interesses privados, e com a visão de cultura como privilégio, entretenimento e
marketing empresarial,desconectada da agenda de desenvolvimento econômico e
social do estado, não entendida como direito. O Brasil vivia uma profunda
transformação cultural; o Rio Grande do Sul retrocedia.
Avanços da
primeira gestão da UPPRS
Partindo-se do
desafio de retomar as funções públicas do Estado na área da cultura, a
Secretaria de
Estado da Cultura (SEDAC) conseguiu produzir, mesmo antes do final da gestão,um
processo intenso de atualização em relação ao legado de mais de 10 anos nas
políticas culturais brasileiras, com Lula e Dilma. Talvez o maior símbolo da
atualização seja o Sistema Nacional de Cultura, há anos em tramitação no
Congresso, ter sido aprovado e sancionado no mesmo ano em que o Sistema
Estadual de Cultura do RS (2013).
Ainda nos
primeiros meses da atual gestão, de maneira inédita, começou a ser realizado o
planejamento participativo da política de cultural do estado. Por meio dos
Diálogos Culturais, foram feitos, anualmente, grandes encontros com a
comunidade em todas as regiões do Estado, contabilizando 45 encontros e mais de
300 municípios envolvidos. Nesses diálogos, junto à comunidade cultural,
discutimos as Diretrizes para uma Política Cultural no Rio Grande do Sul. O
ponto alto deste processo inicial de planejamento foi a Conferência Cultura
para o Rio Grande Crescer, no final de abril, em Santa Maria.
Do ponto de
vista paradigmático, a ruptura que marcou o novo momento no estado se
estabeleceu por uma série de conceitos articulados, que poderíamos sistematizar
em alguns grandes pilares:
• Ampliação do
conceito de cultura e afirmação do conceito de diversidade.
•
Reconhecimento dos direitos culturais e do papel do Estado.
•
Tridimensionalidade (cidadã, estética e econômica).
• Participação.
• Planejamento
e visão sistêmica.
Um Estado
forte na cultura
De 2011 a 2014,
a Sedac trabalhou em diversas frentes, visando a um desenvolvimento sistêmico
da cultura no Rio Grande do Sul. Na agenda política, o governo introduziu
elementos fundamentais para se ultrapassar o paradigma do evento, e que avançam
da ação pontual e desconectada para programas, políticas e um plano articulado
para o desenvolvimento cultural do Rio Grande do Sul. É uma verdadeira “virada
cultural”, em que a cultura é parte integrante de uma agenda do desenvolvimento
do Estado, para muito além do ornamental, do acessório ou do supérfluo.
Alguns
resultados já podem ser sentidos. Nessa primeira gestão, foram captados cerca
de 1.500% a mais em convênios com o governo federal que no governo anterior,
totalizando mais de R$ 60 milhões em convênios com o Ministério da Cultura para
projetos como: a construção do Museu da Música e da Sala Sinfônica da OSPA,
Pontos de Cultura, Modernização de Bibliotecas e Carnaval. Com a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República, foi firmado convênio para a
criação do Museu dos Direitos Humanos do Mercosul. O orçamento da Secretaria de
Estado da Cultura passou de R$ 16 milhões em 2011, para R$ 52 milhões em 2013 e
R$ 85 milhões em 2014, num aumento de 517%. A previsão orçamentária para as
três fundações vinculadas (Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre,
Fundação Theatro São Pedro e Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore)
soma R$ 18 milhões para 2014.
O volume de
recursos utilizados pelo Sistema Pró-Cultura RS está em alta. O Fundo de Apoio
à Cultura já investiu R$ 20 milhões em projetos em todo o Estado. A Lei de
Incentivo à Cultura teve o limite da concessão da isenção ampliado pela
primeira vez em mais de 16 anos, passando de 28 para 35 milhões de reais. No
acumulado, desde 2011, até o final de 2014, terá sido garantida a liberação de
mais de R$ 125 milhões via LIC, trabalho que se traduz em mais de 700 projetos
culturais das mais variadas vertentes. Também fundamental, o desenvolvimento de
um sistema inteiramente online que permite racionalidade, transparência e
controle.
A Fundação Ospa
está construindo sua nova Sala Sinfônica com recursos de R$ 25 milhões.
Também a Casa
de Cultura Mario Quintana, depois de 13 anos, novamente em um governo nosso,
volta a passar por uma grande obra, com financiamento do Banrisul, no valor de
R$ 8 milhões, voltados a reformas de fachadas, esquadrias, telhados e
modernização dos espaços. Pelo PAC das Cidades Históricas, serão mais R$ 21,5
milhões no Museu de Artes do Rio Grande do Sul, Museu Julio de Castilhos, Museu
Hipólito José da Costa e Memorial do Rio Grande do Sul. Via Sistema Nacional de
Cultura, a Sedac vai investir cerca de R$ 3,5 milhões no Museu Arqueológico.
Foi firmada uma
política de cidadania e diversidade cultural inédita no estado. Através de
convênio de R$ 18,13 milhões com o Ministério da Cultura, foram potencializados
82 Pontos de Cultura e, até o final de 2014, serão selecionados mais 78,
totalizando uma rede de 160 Pontos de Cultura; entre 2011 e 2013, foram
contempladas 110 bibliotecas públicas através de convênio no valor de R$ 3,4
milhões com o Ministério da Cultura – a partir de 2013, mais 50 projetos estão
sendo contemplados com recursos próprios da Secretaria, garantindo que cerca de
um terço das bibliotecas públicas do Estado (mais de 160) sejam modernizadas;
triplicamos as edições do programa Autor Presente (voltado a interação entre
escritores/as e comunidade escolar), chegando a quase 500 ao final de 2014;
criamos o Prêmio Diversidade RS; investimos mais de quase R$ 6 milhões no
carnaval e tantas outras ações ligadas à promoção das culturas populares, como
com a capoeira, o hip hop, a cultura afro-gaúcha etc. Em síntese foi fixada uma
base programática, sistêmica, democrática, institucional, de garantia da
autonomia, de ampliação do acesso, de promoção da diversidade, conectada ao
desenvolvimento econômico e social do RS, e de um Estado forte nas políticas
culturais.
Propostas e
compromissos para o futuro
Cumpridas estas tarefas da
primeira etapa, compete à UPPRS a reflexão, o debate e a construção de um
governo com condições de levar o RS a um novo patamar, mais avançado, de
ampliação das estruturas para garantia dos direitos culturais e, mais, para que
as políticas culturais contribuam para o enraizamento de uma cultura de
direitos. Para isso propomos:
1-Implementar o Plano Estadual de Cultura, fortalecer o Sistema Estadual de Cultura e contribuir para a ampliação de Sistemas Municipais de Cultura
2-Ampliar e potencializar a Rede de Pontos de Cultura
3-Ampliar Fundo de Apoio à Cultura, equilibrando seu orçamento ao destinado à Lei de Incentivo à Cultura
4-Modernizar bibliotecas em todas as regiões do Estado, incluindo as bibliotecas comunitárias, restaurar a Biblioteca Pública do Estado e criar uma biblioteca Parque Centro Cultural
5-Promover as culturas populares, da acessibilidade e da diversidade cultural no Estado
6- Potencializar os territórios culturais
7-Ampliar a capacidade operacional da Sedac, valorizando e ampliando quadro de servidores
8-Criar a Fundação de Artes do RS
9-Promover a produção e o acesso a bens e serviços culturais por meio de um circuito popular e da projeção da cultura do RS no Brasil, no Mercosul e no Mundo
10-Fortalecer os museus, a memória e o patrimônio cultural, realizar obras do PAC das Cidades Históricas nas instituições da Sedac, ampliar o Museu de Artes do Rio Grande do Sul e concluir o Museu e Sala da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre
11-Potencializar a cadeia produtiva do carnaval
12-Implementar a política de cultura de rede, digital e colaborativa em todo o Estado, potencializando o software livre
13-Criar o Programa de Cultura e Educação, interligando pontos, escolas e o mapa digital da cultura
Fonte: http://www.tarso13.com.br/sites/default/files/programa_de_governo.pdf
Fonte: http://www.tarso13.com.br/sites/default/files/programa_de_governo.pdf